sábado, 31 de janeiro de 2015

Ex (2009)




Odeio quem traduz os nomes dos filmes. Juro. Se pudesse mandava prender!
Vejam isso, em italiano o filme se chama "Ex" um título sucinto que desperta a curiosidade, já em português ficou "Ah... O Amor!", meio óbvio demais.
Como a própria tradução entrega, eis mais uma comédia romântica, meu gênero favorito, por isso sou muito mais exigente. Gosto até do "mais do mesmo", desde que seja bem feito.
Começando pelo enredo, é ligeiramente original, foge um pouco do enfoque normal, trata mais do fim dos relacionamentos, e de como eles nem sempre tem um final feliz. Só isso já foge 90% da fórmula básica do viveram felizes para sempre.
Não conhecia ninguém do elenco, mas todos os personagens são agradáveis, alguns se destacam, mas no todo é média alta no nível de atuação.
O estilo do diretor puxa mais para a escola americana, tomadas mais centradas, explorando bastante os cenários, não chega a comprometer em cena alguma.
Como se passa na Itália principalmente, temos cenários belíssimos, uma fotografia muito bem explorada e de dar inveja a quem como eu nunca teve a chance de passear por lá.
O maior problema do filme são as diversas histórias simultâneas, que são bem exploradas mas que poderiam ter reduzido em quantidade e ter se aprofundado mais, uma vez que a riqueza de cada personagem é imensa. É um pecado desses que separa os bons filmes dos clássicos e me impede de dar uma nota mais alta para esta película.
Nota 7,0. Como já citei, o excesso de personagens e histórias paralelas nos deixa com o gosto de "quero mais" ou "que droga, foi só isso". Uma bom filme para ver com a pessoa amada.
Era isso, vamos para o próximo...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Life of Crime (2013)




Filmes que tratam de golpe, sequestro e armações afins, eu costumo chamar de filme de vagabundo, pois, na maioria da vezes acabo torcendo para o bandido.
Dentro desse nicho, "Sem direito a Resgate"(sim, deram essa porcaria de nome no Brasil), conta uma história passada nos anos 70, sobre um sequestro da mulher de um colarinho branco, lógico que esperamos algo "grande" com essa sinopse, mas não é bem assim.
Grande elenco, com diversos destaques muito bons, lembrando principalmente do Mos Def que está sarcástico ao extremo, Mark Boone Jr. que faz um neo-nazista em mais uma atuação hilária, e Tim Robbins que além de competente é preciso em seus trejeitos. Aniston está abaixo de sua média e nos entrega uma performance fraquíssima.
O enredo foi baseado no livro do diretor, o que facilitou o enfoque e trás exatamente o ritmo que ele queria, sem cenas desnecessárias ou sem sentido para a história.
Mesmo assim, o filme carece de um argumento melhor e de um fechamento mais convincente para se diferenciar dos outros milhares de filmes do tema.
Toda a caracterização de época é convincente, desde o figuro até a trilha sonora.
Nota 6,0. Dentro do estilo é bom, mas mais do mesmo, não inova e não tem a consistência que se espera, mesmo o "golpe" é fraco e apela para o lugar comum.
Era isso, vamos para o próximo...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

As Above, So Below (2014)




Pense num filme de terror que é a mistura do Bruxa de Blair, Tomb Raider, Indiana Jones e Código da Vinci só para citar os mais conhecidos.
Sim, este é exatamente "Assim na Terra como no Inferno".
Como trata-se de uma mistura, o resultado final é legal, nada de excepcional.
Mas para tornar-se um clássico precisaria ter menos furos no roteiro, que tem horas que parece um queijo suíço recheado com situações absurdas.
Na base do cinema pipoca é válido, se levar a sério, esqueça, tem coisas bem melhores para assistir, inclusive os 4 filmes citados no início da resenha.
Do elenco, poucos convencem, gostei muito da atuação do La Taupe e do Benji, principalmente, na hora que ele sofre um ataque de ansiedade, de resto o nível é apenas médio oscilando para o ruim/medíocre.
Efeitos bacanas, bom ritmo, mas não passa disso.
Nota 6,0. É diferente, mas muito limitado, com sustos fáceis para os mais sensíveis.
Era isso, vamos para o próximo...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Adventures in Babysitting (1987)




Ahhh, anos 80, coisa boa ver filmes antigos.
Havia uma certa inocência no modo como se contavam as histórias.
A fórmula era melhor, Tínhamos enredos simples, mas bem contados e desenvolvidos de acordo com o que era necessário, não haviam tantos efeitos como hoje.
Se privilegiava a direção, a história a ser contada.
Em resumo, eram filmes simples mas não simplórios.
Esse filme marcou a estreia de Chris Columbus na direção. Ele ficou famoso mais tarde pelo Esqueceram de Mim, mas o estilo dele já estava estabelecido desde As Aventuras da Babá.
Dito isso, espero ter cultivado a curiosidade de quem me lê, e que no mínimo vejam ou revejam esta pérola antiga, mas não ultrapassada.
As Aventuras é um filme com ritmo, elenco e enredo muito legais, não é um clássico, mas espelha muito bem os anos 80 e não deixa nenhuma ponta solta.
Também me amarro em cartazes desenhados ao invés dos tradicionais com foto.
Nota 8,0. Diversão garantida e ainda temos o prazer de ver Elizabeth Shue cantando.
Era isso, vamos para o próximo...

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

The Boxtrolls (2014)



Desenho indicado ao Oscar de animação, Boxtrolls corre por fora da disputa, é mais alternativo, e bem menos comercial que os demais concorrentes.
A associação dessas criaturas aos Minions é inevitável, porém, a aparência é mais assustadora e sem a mesma graça que os amarelinhos, o que atrapalhará o merchandising.
Voltando ao desenho, temos aqui uma história bem contada, personagens cativantes pela simplicidade e uma ótima edição que não deixa a trama perder ritmo.
Sua maior carência reside na simplicidade, onde temos uma história com pouco conteúdo e de certa forma bem previsível, com isso antes mesmo da metade do filme já temos ideia do que acontecerá, não que isso seja ruim, mas ameniza o impacto de quem assiste.
A versão dublada por incrível que pareça está mais engraçada que a versão original, como a animação é voltada aos pequenos, parabéns aos dubladores pela qualidade.
Nota 7,0. É tudo muito bacana, bem feitinho, mas sem grandes pretensões, pela riqueza do universo criado dava para ter feito algo mais inesquecível.
Era isso, vamos para o próximo...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Dawn of the Planet of the Apes (2014)



Após um ótimo início, eis que temos a fatídica continuação caça-níquel!
Sim, onde o estúdio vê uma oportunidade de tirar mais algum, eles não tem vergonha e nem pudor, atacam mesmo e dane-se se faz sentido ter que continuar algo que não precisava mais nada. Totalmente desnecessário.
Se o primeiro era um remake que valia a pena, esse já é bem inferior. A trama gira em torno de uma rivalidade entre homens e macacos por causa da geração de energia.
Roteiro fraco, bem previsível, e sem imaginação alguma.
O bom do filme são os efeitos especiais, de uma qualidade acima da média.
Nota 6,0. Parece que tudo o que acertaram 3 anos atrás foi esquecido e Planeta dos Macacos virou mais uma franquia para se ganhar dinheiro.
Era isso, vamos para o próximo...

domingo, 25 de janeiro de 2015



Refilmagens ou remakes são versões mais modernas para filmes antigos, nem sempre funcionam, e na maioria das vezes acabam estragando ou desconstruindo o que já foi feito.
Nesse remake de Planeta dos Macacos temos uma visão completamente diferente das versões anteriores, um roteiro bem melhor foi feito e temos um grande filme, independente do saudosismo que temos da época.
A parte dos efeitos especiais ficou demais, óbvio que em 1968 não poderíamos ter assistido nada parecido, mas o enfoque do roteiro era bem diferente e a situação dos macacos em relação aos humanos era outra e não havia o motivo pelo qual agiam daquela forma.
Esse Ceasar é melhor desenvolvido, tem mais consistência e com a ajuda dos efeitos ficou perfeito e sua interação com o resto do elenco é excelente.
O elenco como um todo está muito bem, John Lithgow mostra que idade não é documento em termos de atuação, entrega um personagem complexo que é a chave para o novo enfoque do filme, já Franco tem dificuldades de ser protagonista quando o papel exige mais drama.
Para quem já viu os anteriores não decepciona, para quem nem sabia que haviam versões anteriores o filme prende a atenção e talvez encante.
Nota 8,0. Se todos remakes seguissem essa forma, seríamos mais felizes.
Era isso, vamos para o próximo...

sábado, 24 de janeiro de 2015

Before I Go to Sleep (2014)



Venho insistindo aqui no blog que um bom filme não precisa ser inovador ou muito menos sensacional. Tem é que contar sua história de forma razoável e não tirar o público para besta ou débil mental como acontece nos blockbusters da vida.
Nesse quesito, Antes de Dormir, respeita muito bem seu espectador.
O enredo já é batido, mas como é bem conduzido, temos um filme consistente, com bastante tensão e momentos que tentam nos despistar do óbvio.
Se o desfecho é o ponto fraco, posso apontar que as atuações são o ponto forte.
Nicole ainda é uma atriz competente, sabe se destacar em qualquer papel, Colin Firth e Mark Strong são mais limitados mas não comprometem em momento algum.
Nota 6,5. É mais do mesmo, mas pelo lado bom.
Era isso, vamos para o próximo...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Gutshot Straight (2014)




Ahh, filmes B são sempre legais, muito ruins, mas legais.
Você olha para essa capa e pensa que é mais um filme ruim do Steven Seagal, mas é aí que começa a enganação. Ele mal aparece ao longo do filme, e quando aparece é tosco como só ele sabe ser.
O filme é centrado no personagem de George Eads, e aí entendemos por que ele continua em CSI mesmo quando todos os atores principais já correram. Eads é um ator muito limitado, pouco carismático e beira o canastrão em mais de 60% do filme.
O elenco em si até que é recheado de atores médios, mas como aqui nada funciona direito, também ficou comprometido e o que vemos são atuações que variam entre medianas e muito ruins. Parece que atuaram só no improviso, sem ter um diretor.
Alguma coisa boa? Já respondo que não, mas, se você curte filmes B, onde nada deve ser levado a sério, de repente já se tem alguma distração.
Não recomendo, achei ruim, mas confesso que ri em algumas cenas.
Nota 2,5. O grande destaque são os diálogos sem pé e nem cabeça.
Era isso, vamos para o próximo...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Side Effects (2013)




Um filme para ser bom precisa do básico: roteiro bem escrito, boas atuações, uma organização razoável. Pensando nestes requisitos, Side Effects se encaixa tranquilamente.
Nesta trama temos Jude Law (sempre competente e consistente), e Rooney Mara (uma atriz menos conhecida, mas com vasta filmografia e atuações sólidas), roubando a cena. São disparados a atração do filme.
Contam também com o comando do bom diretor Steven Soderbergh.
O filme peca pela falta de originalidade e se destaca pelo entrosamento do trio.
Não impressiona em momento algum, mas é agradável de se assistir, a dinâmica é bem feita e o resultado final está acima da média.
O fato mais preocupante é ver que a cada filme que passa, Catherine Zeta-Jones está ficando caricata e sem expressão. Outro peso morto é o pseudo-ator Channing Tatum que mais uma vez prova que para estar em bons filmes basta ter um bom empresário, o talento fica em outro plano ou para outro filme. Chega a ser vergonhoso as cenas que ele divide com o Law.
Nota 7,0. Como drama decepciona, mas tem boas e bem reguladas doses de suspense.
Era isso, vamos para o próximo...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Whiplash (2014)




Desde que comecei a assistir filmes em meados dos anos 80, venho desenvolvendo um conceito para definir o que considero bom, ruim, péssimo e clássico. Não dou bola para o quanto se gasta para produzir a película, tampouco quem atua, ou se o diretor é o da moda. Se nessa vida somos seres imperfeitos, imagina transpor isso para às telas? Tem cada coisa que nem Deus acredita feita por gente renomada, de currículo distinto. Como exemplo sempre penso no De Niro, baita ator, carreira consolidada e laureada, um ator que nos brindou com atuações primorosas, algumas épicas como Touro Indomável e Taxi Driver, mas que chegou na hora da sua aposentadoria e ao invés de parar começou a aceitar atuar em cada filme meia-boca. Ultimamente é um ator que trabalha no automático, apático, sem mais um terço do brilho que teve antigamente.
Mesmo que o filme seja muito bom, imperdível, não é garantia que chegará a se tornar um clássico. A sensação ao final de Whiplash é exatamente essa, um excelente filme, mas não acredito que será uma obra-prima.
J.K. Simmons nos brinda com a melhor atuação de sua extensa carreira, em termos práticos, o filme perde a graça toda vez que ele não está em cena.
Sinceramente, não fosse J.K. nesse papel, dificilmente Whiplash teria metade das críticas positivas que tem, seria ainda assim um bom filme, mas sem a mesma emoção que sentimos ao assisti-lo. Pelo que pesquisei, seu custo total não chega a 10 minutos do que custa em média um blockbuster, eis a prova que o cinema ainda trata de arte, emoção e conteúdo e não orçamentos robustos, explosões, tsunamis e criatividade zero.
O melhor de tudo é que Whiplash não é apenas mais um musical (o que seria um rótulo comum, uma vez que trata-se de um baterista perseguindo seu sonho), é um drama muito bem escrito, e melhor ainda desenvolvido através de um trabalho impecável de direção.
A edição e fotografia se destacam. A trilha sonora é outro ponto forte, encaixa perfeitamente com o que está sendo vivido cena à cena.
Nota 9,0. Consegue ser tudo aquilo que os blockbusters tentam e nem chegam perto.
Era isso, vamos para o próximo...

Mindscape (2013)



Sempre que vou assistir a algum filme, sempre procuro não me informar a respeito e explico o motivo de ser assim, ultimamente, digamos de 2000 para cá, os filmes parecem ter adotado um formulismo absurdo, principalmente o cinema americano, onde na maioria dos casos se privilegia a produção e encobrem o mais importante que é a ideia do autor, a direção da história e acima de tudo, a atuação que é necessária para entregar o que se prometeu. Com isso, tento não criar expectativas e me deixar livre para a surpresa, para o diferente.
Não sou contra filmes com altos orçamentos desde que isso apenas ajude a complementar o roteiro. Não imagino um Guerra nas Estrelas sem os efeitos especiais, mas também não adianta ter os efeitos e me apresentarem um filme do calibre de "A Reconquista" ou "Avatar".
Essa volta é mais uma vez para dizer que não é o valor gasto no filme que o torna bom ou ruim, bem feito ou um desastre total.
Mindscape foi um filme relativo barato, tem um bom argumento, o elenco é conhecido, os personagens são bem construídos e tem a estreia do seu competente diretor no mercado americano.
Não pense que é uma obra-prima, não, está longe disso, porém é um bom filme, mantém a tensão, e evita o lugar comum que geralmente infecta os filmes de suspense.
Nota 7,0. Se não é um clássico ao menos é um filme que surpreende positivamente, entrega uma história bem contada e tem em seu clima a tensão necessária do início ao fim.
Era isso, vamos para o próximo...

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Stretch (2014)




Desse posso falar, pois, além de assistir eu também legendei.
Assim que vi o elenco envolvido e o diretor, pensei logo: deve ser um baita filme.
Stretch não é ruim, mas está também longe de ser bom.
Joe Carnahan já nos brindou com bons títulos, incluindo Narc, A Perseguição e Esquadrão Classe A. É um diretor competente, mas que perdeu a mão desta vez.
O filme a toda hora lembra o antigo "Depois de Horas", mas sem o mesmo brilho e genialidade que é a marca daquela película. Uma pena.
Surpreendente atuação do Chris Pine para fazer contra-peso na miserável de Ed Helms.
Então, temos um roteiro previsível, que não amarra todas as pontas, uma direção que não imprime sua marca em momento algum e um elenco de famosos que não rende metade de sua capacidade.
Diria que é mais um filme, bacana de se assistir, mas totalmente esquecível.
Nota 5,5. Se tivessem dado um acabamento um pouco melhor toda esta crítica seria bem diferente. Prepare a pipoca.
Era isso, vamos para o próximo...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Rock of Ages (2012)



Um colosso musical, sim, colosso. Tem tantas partes ruins que chega a ser bom.
O filme se sustenta por conta de uma trilha sonora entoada em quase todas as cenas.
Cheguei a assistir a versão de cinema e a "estendida" que saiu em dvd. A diferença básica são algumas cenas mais alongadas (todas bem chatas por sinal), e uma música (do Scorpions que estava na trilha sonora mas não apareceu na versão do cinema).
Tom Cruise rouba o filme, está excelente no papel de roqueiro entediado.
A parte mais chata fica por conta do casal Diego Boneta e Julianne Rough, ambos péssimos atores. O resto do elenco consegue ser bem eficiente.
Em linhas gerais é bem divertido, mas segue a fórmula de musical, com muita música e dança. Não são todos que tem paciência.
Nota 6,0. Impossível levar a sério, mas em momento algum o filme pretende se tornar o novo Moulin Rouge ou equivalente do gênero.
Era isso, vamos para o próximo...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Hercules (2014)



Pode parecer o contrário, mas falar de filmes ruins dá mais trabalho do que você possa pensar. Detonar um filme requer embasamento, não dá para fazer uma crítica só pela crítica pois você corre o risco de se tornar um mero resmungão.
Esta versão do Hércules é muito bem produzida, tem alguns diálogos engraçados, cenas bem filmadas, reúne todo o porte e padrão que os grandes estúdios dão aos seus blockbusters.
O pior do filme por incrível que pareça é o The Rock, duvido que alguém o defenda como um bom ator. Ele é forte, tem carisma, mas está longe de ser um ator.
Seu elenco de apoio é bem superior e acaba chamando mais a atenção que ele.
Uma história como a de Hércules carece de um roteirista que entenda seu significado e o respeite dando um tratamento semelhante ao que foi dado ao Rei Arthur ou Tróia. Temos aqui uma versão que se perde a todo momento, nos vendem como filme de ação e não passa de uma comédia, e como comédia não é das melhores.
Aí me pergunto o que é um filme sem um bom protagonista, sem um roteiro decente e sem um diretor à altura de uma produção que tem um filme destes?
Lembrem-se que esse é o mesmo diretor que estragou os X-Men no seu terceiro filme.
Na média geral é um bom cinema pipoca, nada além, mais um filme que tem produção mas não tem conteúdo, é esquecível.
Vai fazer sucesso no Framboesa de Ouro, parece que o filmaram pensando no prêmio.
Nota 5,0. Ao fim é uma decepção perceber que só se salvaram o diretor de arte, a fotografia e o figurino.
Era isso, vamos para o próximo...

Dream House (2011)




Tenho dedicado o tempo que estava sem postar para pôr em dia os filmes que tenho e nunca tive a chance de assistir. Por isso tenho mesclado filmes novos com outros mais antigos.
Não gosto muito do Daniel Craig, eu confesso, acho um ator extramente limitado, padrão Globo. Ele tem dificuldade de expressão, é sempre a mesma cara chorando, rindo, triste, feliz e por aí vai. Desde Roger Moore eu abandonei os James Bond, lá ele pode até convencer, mas aqui ele se tornou um peixe fora d'água em meio ao elenco.
O filme em si é bem feito, tem um elenco de apoio bom, as 2 meninas do cartaz são bem competentes se pensarmos na idade delas, mas merecíamos ter um protagonista mais confiável, um cara que entregasse o que a tensão e a dramaticidade do filme pede.
Nesse aspecto vemos o Daniel estragar as cenas em que aparece, tirando o brilho que o roteiro tem.
A certa altura, tudo fica muito previsível e sonolento, só aguardamos o término para anotar na lista de filmes vistos, mas que com certeza nunca mais vamos rever. Uma pena.
Nota 5,0. Conseguiram transformar um potencial filmão em nada além de mais um filminho de suspense meia boca. Culpem o Daniel.
Era isso, vamos para o próximo...



Meu Deus, esse não dá nem para chamar de ruim.
Disparado é o pior da franquia, que desde a 1ª continuação já não tem mais nada a ver com o original, que aliás foi o único que prestou um pouco.
Atores conhecidos em péssimos papéis, lutadores de MMA perdidos em cena e um desperdício de dinheiro com essa continuação esdrúxula e caça-níquel.
Tem horas que parece esquete do Chaves/Chapolin.
A coreografia das lutas é vexatória.
A parte dos efeitos especiais é outro horror. Não tem padrão de estúdio grande.
A Universal pisou feio na bola desta vez.
Nem para Colosso serve.
Nota 1,5. Conseguiu ser pior que o Mercenários e tem um elenco de antigos inferior.
Era isso, vamos para o próximo...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

World War Z (2013)



Filmes de zumbi sempre são uma caixinha de surpresas, uns viram Colossos, outros são ruins que dói e alguns, bem poucos, são realmente bons filmes.
É o caso desse Guerra Mundial Z.
O ritmo imposto ao filme é sensacional, com zumbis extremamente rápidos e famintos, são muito bem feitos e os efeitos especiais são de primeira.
Nota-se que não foi feito de qualquer jeito, não, pelo contrário, temos um roteiro decente, elenco compatível liderado pelo Brad Pitt que é convincente em sua atuação, um diretor preocupado com o produto final, mas o destaque fica por conta da montagem, maquiagem e fotografia, que são um show a parte.
O ponto baixo na minha opinião foi o final, penso que está um pouco aquém do restante do filme, como fã do gênero, sempre espero algo mais apocalíptico.
Nada que comprometa, talvez seja apenas um preciosismo da minha parte.
Nota 8,0 com certeza absoluta que trata-se de um filme muito bom e excelente para o gênero.
Era isso, vamos para o próximo... 

The Resident (2011)



Geralmente filmes com a Hillary Swank são garantia de bons temas, alguns até polêmicos.
Não estou sugerindo que a história seja verídica, acho até difícil que seja, mas não é impossível de acontecer ao cidadão ou cidadã comum.
A trama trata de um proprietário de imóvel que persegue a inquilina (isso não é spoiler).
Como disse antes, é bem plausível que isso venha a acontecer na vida real, com isso, você imagina situações e desfechos incríveis para o filme.
Mas aí que está o problema, a película em momento algum consegue ser um bom drama, muito menos um suspense, e para piorar, tem horas que beira a mediocridade.
Dizer que o problema é o casal de protagonistas seria uma injustiça, ambos são muito competentes, mas o problema aqui é mais uma vez o roteiro raso, pobre, óbvio e batido.
Temos ao final mais uma experiência frustrante, que deveria ser evitado a qualquer preço.
Com o orçamento desse filme o nível de satisfação é baixíssimo, poderia ter sido bem melhor conduzido e entregue ao menos algo mais compatível com o nível do elenco.
Nota 4,5 pois apesar de ser ruim os protagonistas salvam o que podem.
Era isso, vamos para o próximo...

Guardians of the Galaxy (2014)



Blockbuster da Marvel, o filme faz jus a todos os comentários favoráveis que fizeram a seu respeito, principalmente se comparado aos demais filmes advindos dos quadrinhos.
Trata-se de um roteiro bem escrito e muito melhor desenvolvido, onde nada é exagerado ou chato, seu diretor brilha ao saber contar a história.
O elenco está muito bem, ótimas atuações na média e alguns destaques como o protagonista Chris Pratt e por incrível que pareça a árvore Groot (voz do Vin Diesel), que apesar de repetir a mesma frase consegue expressar diferentes sentimentos.
A trilha sonora é um deleite a parte para os rockeiros, faixa a faixa lembramos como os anos 80 foram mágicos para a música internacional. Além disso, o modo que ela foi utilizada no filme é de uma pertinência, não são apenas canções jogadas a esmo dentro de qualquer cena.
A parte dos efeitos especiais é outra atração, estão a toda hora ajudando a contar a história ao invés do modo que geralmente é usado para esconder as falhas e furos do enredo.
Muito bom filme, já estou na expectativa da continuação.
Nota 9,0, é um ótimo filme.
Era isso, vamos para o próximo...

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Séptimo (2013)



É impressionante o quanto um roteiro é fundamental para um filme. Às vezes, ele pode ser mediano, daí cabe aos produtores e ao diretor deixar o filme melhor.
É o caso desse Sétimo, que tem um bom diretor, um casal de protagonistas reconhecidamente bons, mas que em momento algum empolga.
Se pegarmos pela ótica do orçamento, temos um filme bem feito, sem grandes produções ou locações. O modo que o diretor optou por filmá-lo lembra muito o estilo do mestre Hitchcock, com tomadas fechadas e claustrofóbicas. O próprio suor do personagem colabora para esse sentimento.
Dito isso, a verdade que temos um filme competente mas que não passa disso, verdade que é bem melhor que a maioria das produções americanas.
Nota 6,0, tensão garantida, mas meio previsível.
Era isso, vamos para o próximo...

Tesis Sobre Un Homicidio (2013)



Filme com o Ricardo Darin é garantia de no mínimo uma boa atuação, me arrisco em dizer que o Darin é o melhor ator do cinema atual, todas as atuações dele são extremamente competentes e sólidas, tem expressão corporal e facial, sabe passar emoção. Um ator que consegue levar o filme sozinho e o melhor de tudo, sabe escolher onde atuar.
Aqui ele se junta ao promissor diretor Hernán Goldfrid e nos brinda com um ótimo filme de suspense, onde a atuação do elenco é muito boa, e temos muito mistério ao longo de toda a película. As locações são muito boas, podendo explorar bem diferentes ângulos de câmera.
A trilha sonora é muito boa, ajuda a incrementar mais tensão às cenas dramáticas.
Mais uma vez a Argentina bate o Brasil de goleada.
Nota 7,5, suspense acima da média do gênero, muito competente, mas também está longe de virar um clássico.
Era isso, vamos para o próximo...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

30 Minutes or Less (2011)



Há vários tipos de humor, vai desde o pastelão até o humor non-sense, passando pelas comédias românticas.
Embora todas sejam consideradas comédias, nem todas nos fazem rir.
Aqui está um filme que trata-se de uma comédia, que tem situações divertidas, mas em momento algum chega a ser tão engraçado.
Tirando sua atuação na Rede Social, vemos mais uma vez Jesse Eisenberg no mesmo personagem de sempre, apesar de chato, seu papel acaba rendendo o suficiente e não compromete.
Quem rouba a cena, ou o filme é a dupla Danny Mcbride e Nick Swardson, apesar de serem escrachados, funcionam perfeitamente e nos proporcionam as cenas mais divertidas da película.
Bom filme, com atuações médias e um enredo limitado mas bem explorado.
Nota 6,0, pegue a pipoca pois a Sessão da Tarde está garantida.
Era isso, vamos para o próximo...

Chernobyl Diaries (2012)



Nada como um filme de terror/suspense para fechar o domingo.
Diria que essa é mais uma produção meia-boca, com elenco de 2º escalão e que pelo resultado final não tem chance alguma de ser lembrado após seu fim.
Eu mesmo para escrever essa resenha já recorri ao IMDB para lembrar quem está envolvido nesta obra do horror, literalmente.
Personagens mal construídos, com atores que ainda precisam melhorar muito suas interpretações.
Enredo mal desenvolvido, começa com uma boa premissa mas que não foi desenvolvida de modo adequado e acaba recorrendo ao lugar comum para solucionar seus problemas.
Recheado de situações absurdas, vemos a cada minuto que passa o mal que faz ter um diretor que parece não ter ensaiado o elenco.
Dentro desse gênero, é um filme fraco, mas ainda acima da média do que tem saído por aí.
Nota 4,0, mesmo sabendo que poderiam ter feito algo bem melhor com os recursos que eles dispunham.
Era isso, vamos para o próximo...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

The Expendables 3 (2014)




Um lixo, não encontro nenhum outro adjetivo para dar para esse pseudo filme.
A franquia tinha uma ideia "nobre" que era reunir os maiores nomes dos filmes de ação, mas, apesar do mega elenco, não se sustenta, o enredo é feito num guardanapo e com isso temos sucessivamente cenas sem pé nem cabeça, diálogos que parecem 100% improvisados e apesar do próprio elenco não querer ser levado a sério, cheguei a ficar com vergonha alheia por conta de tudo que assisti.
Com tanta gente conhecida não custava pagar um roteirista de verdade e filmar algo incrível, competente, acelerado.
Sinceramente, a decepção é tão grande que nem vou perder o meu tempo e o dos que me leem escrevendo mais sobre essa patuscada.
Após o filme terminar entendi a expressão cagando e andando...
Nota? É sério? Só pelo elenco de boca fechada tá valendo um 3,0.
Era isso, vamos para o próximo...

Tropa de Elite (2007)




Volta e meia pego alguns filmes antigos para rever ou mesmo para assistir pela primeira vez.
Até pela minha idade, gosto demais dos velhinhos, não que esse seja o caso do Tropa, muito pelo contrário, está aí um filme que apesar de quase uma década está cada dia mais recente.
Esse é aquele filme que 'vazou' antes do lançamento, teve sua estreia adiada, mudaram algumas cenas, mexeram um pouco na narrativa mas a essência é a mesma.
Temos aqui, sem dúvida alguma, o melhor filme já feito no Brasil e explico por que acho isso: elenco que apesar de ter muitos "globais" está em grande forma, um protagonista sensacional, um diretor que se não inova ao menos nos surpreende com cenas milimetricamente planejadas e que teve a sabedoria de identificar os pontos mais fortes do enredo e neles se apoiar para contar a história. Além disso, a parte técnica (montagem, efeitos especiais e sonoros, trilha, maquiagem, figurino), estão afiados, compatíveis com a necessidade do enredo.
O resultado disso são os diversos prêmios que Tropa recebeu pelo mundo.
Infelizmente vivemos no Brasil, aí temos 2 grandes problemas: gringo odeia filme legendado tanto é que fazem diversas versões US para filmes que se destacam pelo mundo, mas como o tema de Tropa é muito específico, não teria como adaptar para a realidade americana e o outro grande problema foi a maldita politicagem da indicação brasileira ao Oscar que mandou "O ano em que meus pais saíram de férias". Sim, cada país só pode indicar 1 filme para a Academia e ela seleciona 5 para concorrerem ao Oscar de filme estrangeiro.
Nota 10, podemos ter filmes no mesmo nível, mas melhores que Tropa de Elite em seu gênero é impossível.
Era isso, vamos para o próximo...

Recién Cazado (2009)



Impressionante ver como o modo de fazer cinema é diferente em cada país, enquanto o cinema americano caminha para padronizações, com excelentes produções e péssimos produtos finais, o resto do mundo trilha o caminho oposto, com produções às vezes simplórias mas com bom conteúdo e obras muito competentes.
É o caso desse Recién Cazado. Filme barato, poucas locações, poucos atores, mas em compensação, temos um bom enredo, muita química no elenco e situações que apesar de absurdas, em momento algum parecem forçadas.
É uma comédia romântica que apesar de previsível é muito bem dirigida, tem diálogos inteligentes e de modo algum sofre pelo baixo orçamento.
Emociona, faz rir e ao mesmo tempo não foge do simples: câmera, atores e diálogos.
Fico feliz que o México esteja produzindo bons filmes como esse.
Um filme tão simpático merece uma boa nota, que nesse caso é um 8,0.
Era isso, vamos para o próximo...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pompeii (2014)




Mais uma mega-produção. Filmes catástrofes são o deleite de Hollywood, não é à toa que tem todos os anos muitos deste tipo sendo lançados, pois, geralmente rendem uma boa bilheteria aos estúdios.
Como a média geral, temos filmes muito bem produzidos, elencos recheados de atores famosos, maquiagem e figurinos com muita pompa e os efeitos muito além de especiais.
Digamos que aí que mora o perigo ou aí é o ponto onde temos um clássico ou mais um filme caro para impressionar adolescentes que nunca viram os clássicos antigos e acham qualquer coisa que sai como inovadora.
Dito isso, aponto os pontos que na minha visão tornou esse trabalho apenas mais um filme caro.
O trio principal, é bem conhecido, todos já tiveram trabalhos sólidos, mas não conseguiram a menor química, Kiefer mais uma vez está muito repuxado pelas plásticas e não consegue ter expressão facial o que nos deixa na dúvida se está sendo irônico ou rindo ou nervoso, simplesmente não dá para saber, Kit 'Jon Snow' Harrington demonstra que é ator de um único personagem e a Emily Browning apesar de ser uma boa atriz não conseguiu segurar a onda e conforme a história se passa sua atuação decai a cada cena.
O enredo é um retalho  entre outros de Spartacus, Gladiador, Volcano ou Inferno de Dante.
Ao fim, com um orçamento desses é necessário nos presentear com algum diferencial e infelizmente não foi com esse filme que conseguiram. Que pena.
Apesar disso, não posso evitar de dar nota 6,0. 
Era isso, vamos para o próximo...

How to Train Your Dragon 2 (2014)




Voltando das férias ou hiato, como queiram, começo pela continuação que mais aguardava em 2014.
Não vou dizer que o filme é ruim, não, longe disso, mas para quem assistiu a 1º animação e seguiu acompanhando as duas temporadas do desenho, a palavra que mais se aproxima do meu sentimento após o fim é de uma grande decepção.
Meus motivos: os personagens (agora todos adolescentes), só evoluíram na idade, as personalidades ficaram muito aquém ao próprio histórico de cada um.
A história, ou enredo, apesar de bem construído, não encanta, não surpreende e está lotado de lugares comuns, soluções e apontamentos que já assistimos em diversas animações da Disney/Pixar.
Trata-se de um bom filme mas uma continuação apenas regular, agora, caso você não tenha assistido nada, daí sim podemos dizer que tem mais chances de se divertir.
Fiquei decepcionado, não pretendo assisti-lo novamente e muito menos guardar na minha coleção.
E a nota? 7,5, mesmo não gostando e ficando até certo ponto frustrado, não tem como negar que é bem feito, tem uma excelente qualidade gráfica e trilha sonora.
Era isso, vamos para o próximo...