segunda-feira, 25 de agosto de 2014

The Purge: Anarchy (2014)



The Purge era uma das sequências mais esperadas por mim este ano.
O primeiro filme não é nenhuma obra-prima, mas é um ótimo filme de suspense, onde a tensão fica sempre te acompanhando a cada cena para se descobrir o que virá em seguida na tela.
Conhecem a expressão "mais do mesmo"? É o caso da sequência, não há nada de novo ou alguma coisa que justifique uma história que simplesmente não acrescenta nada em relação ao que já foi contado.
Parece, claramente, tratar-se de mais um caça-níquel do que uma sequência.
Para quem não assistiu ao primeiro filme, acredito que achará o 2º de médio para bom, o que não chega a ser uma mentira, uma vez que temos uma continuação 100% inspirada em seu antecessor.
Nota? Pela falta da criatividade em relação ao que já havia sido mostrado, um 6,0 é mais que suficiente. A tal "anarquia" está muito mais impregnada no original, que tem um elenco melhor e mais competente e com isso desenvolve uma história mais crível e perturbadora.
Era isso, vamos para o próximo...

Maleficent (2014)




Coisa boa ver um filme e ao final não ter nada de ruim para falar a respeito...
Foi o que aconteceu com esse aqui.
História que "aparentemente" todos conhecemos, mas, confesso que nem lembrava direito.
O jeito que "vendem" o filme é muito bacana, pedindo para não acreditar em tudo que contam, uma ótima ironia para alguém que vai dar novo enfoque ao já divulgado.
Boas atuações com personagens cativantes, efeitos especiais de grande qualidade e relevantes à história, nada de ficar querendo suplantar o conteúdo com os efeitos. 
Fotografia e figurinos bem ajustados. Todos na medida certa.
Merecia uma melhor sorte na repercussão que teve nos cinemas, acho que até o Oscar já terá perdido força por tratar-se de uma história muito conhecida e tida como infantil.
Nota 9,0. Com certeza, dos atuais filmes que tentam re-contar as histórias antigas, este se destaca pela mão firme e o ponto de equilíbrio. Sem exageros e simplificando ao máximo.
Era isso, vamos para o próximo... 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Crawl or Die (2014)




Um filme para ser ruim não precisa ter muita coisa.
Nesse caso, gastaram com meia dúzia de dutos e um buraco de cerca de 2 metros.
Para se resumir ao máximo, assista 5 minutos e pule para os últimos 5 minutos, daí, talvez você ache que foi um filme bacana.
Altamente claustrofóbico, o roteiro é raso, a criatura que persegue o pessoa é chupado do Alien, desde o formato até o lance da luz piscando. Breu total durante 98% da duração.
A atriz principal não apresenta nenhum tipo de recurso, as expressões são sempre as mesmas. A "desculpa" que usaram para ela ficar só de calcinha foi ridícula, até agora não entendi qual tipo de público que esta película quer alcançar, mas com certeza não é algum com cérebro.
Nota 1,0 e acho que estou exagerando.
Dentro do gênero, a imaginação é o limite e nesse caso faltou criatividade, dentre muitas outras coisas.
Era isso, vamos para o próximo...

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Crazy, Stupid, Love. (2011)




Comédia romântica em tese são filmes leves, que atores limitados ou ruins podem fazer e geralmente não comprometem.
Ao terminar de assistir este "Amor a Toda Prova" posso afirmar que me surpreendi, de forma positiva e negativa.
Vamos à elas: de positivo, Ryan Gosling e Emma Stone, atores fracos, mas que aqui tem bom desempenho, unindo carisma aos seus personagens.
De negativo, infelizmente, Steve Carell, que já encheu a paciência fazendo o mesmo papel de sempre (adulto bobalhão). Pense em um cara que ligou o piloto automático e não nos brinda com nada de novo.
Tanto o roteiro quanto o elenco são o ponto forte do filme, conseguem sobreviver a falta de inspiração de seu pretenso protagonista.
Se poderia ser melhor? Com certeza absoluta, talvez um Jack Nicholson (apesar de mais velho), funcionasse melhor, ou mesmo promover o Kevin Bacon a protagonista ao invés de manter o Carell.
Nota 7,0 no máximo.
Apesar de tudo, a falta de um ator inspirado para conduzir o filme acaba comprometendo.
Nem direi que a culpa é do diretor, uma vez que só uma pessoa destoa do resto.
Não é uma obra-prima, mas é bem legal apesar dos revezes.
Era isso, vamos para o próximo...

Fright Night (1985)




Geralmente quando assisto a algum remake, tenho por costume rever o original.
O filme de 1985, é um filme de terror, mas também , uma comédia despretensiosa.
Além do bom elenco, temos um roteiro redondo, no qual as cenas são relevantes e de modo algum deixa o ritmo baixar. Pontos para a direção e edição que souberam como fazer um filme bem bacana.
Como ponto negativo, diria que por se tratar de um filme de terror o maior pecado seria a falta de ênfase na parte sombria que deveria rechear esta película.
Em um possível remake, afastaria a comédia do terror e me aproveitaria de uma fotografia dark, com os mesmos personagens com outro tipo de abordagem, mais sombria e menos reveladora.
Uma salva de palmas ao Chris Sarandon, que sempre achei um ator limitado, mas que soube fugir do lugar comum e nos entrega um vampiro de primeira linha.
Nota 8,0, pois dentro do gênero, este se destaca, além de ser um filme antigo que não ficou datado e consegue divertir muito.
Era isso, vamos para o próximo...

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Sharknado 2 (2014)




Por força de um hobby que tenho, as vezes cruzo caminho com algumas tranqueiras.
Já adianto que acho um desperdício inclusive perder tempo escrevendo sobre esse troço, sim, é um troço, apesar do pessoal achar o oposto, esta coisa não serve nem para colosso.
O colosso tem que ser ruim mas com um certo charme, algum ator que se destaque, alguma ideia absurda mas que se sustente. 
Graças ao meu bom Deus, não tive o desprazer de assistir o 1º Sharknado, e nem vou.
Aqui temos um festival: atores ruins, péssimos e uns caras que nem são atores, defeitos especiais de última geração, trilha sonora horrorosa, roteiro feito na hora em algum guardanapo do McDonalds (se bem que eles tem tamanho médio).
Entre diálogos sem sentido, tornados que só dragaram tubarões (wtf????), e muita groselha a única coisa que se salva é a legenda. Seria o mesmo que destacar numa partida de futebol como melhor em campo o gandula, ou seja, palhaçada pura.
Para quem quer dar risada e gosta de pastelão, esta coisa se encaixa, se bem que de tão ruim e chato não recomendo, vai que você gosta e passa a defender um treco desses.
Nota? Não, esse não tem nota. Simplesmente não perca seu tempo. Suicídio é mais interessante e leva menos tempo.
Era isso, vamos para o próximo...

Fright Night (2011)




Continuando a saga de achar um bom filme para o final de semana, investi um tempo na regravação da Hora do Espanto.
É possível um remake ser melhor que o original? A resposta é sim, pode, com certeza.
Agora, por que os remakes não são melhores que os originais? A resposta é mais fácil, porque tentam "inovar" em cima de algo que já foi feito antes e de forma melhor, quando o certo seria corrigir os problemas de roteiro e execução dos originais.
Nesse caso em específico, o original era um bom filme, dentro do gênero tem um certo destaque, pelo tom cômico e despreocupado no qual foi feito.
Apesar de ser a mesma pessoa que escreveu o original e que o adaptou, ao tentar colocar elementos que na época não eram possíveis, o resultado é bem aquém do filme anterior.
Recheado de gente conhecida (que não são o problema do filme), nossa Hora do Espanto moderna não encanta, não faz rir e ainda causa sonolência, a parte que tentou deixar a história mais dinâmica falhou ao expor tão cedo os mistérios e junto a isso suas fragilidades.
Uma pena, esse era o típico caso que tinha tudo para dar certo e naufragou.
Uma nota justa seria 4,5, nota-se que o elenco se esforçou ao máximo.
Era isso, vamos para o próximo...

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Noah (2014)




Mês passado me dediquei a colocar os seriados em dia, não pretendo comentá-los aqui, mas não esqueci dos queridos filmes.
Dito isso, HD está lotado de blockbusters e comecei pelos que considerava que seriam os melhores. 
Olha, sei que gastaram uma fortuna nesse Noé, mas me desculpem, não tem como achar que é um bom filme. Razoável já é elogio.
Não me refiro nem se ele está ou não de acordo com a Bíblia, se a história foi essa ou não. Sei que o resultado final entregue é classificado de ruim a lamentável.
Como tem alguns efeitos especiais muito legais, não dá para dar zero, mas o elenco de renome não segura a onda. O diretor errou na mão e o roteiro não existe. Muito furado, cheio de incoerências e soluções "mágicas".
Além dos efeitos, som e do figurino que são razoáveis, nada se salva. É um filme muito arrastado, beirando o sonolento.
Nota 4,0 com a certeza que estou valorizando demais o pouco que gostei.
Era isso, vamos para o próximo...