domingo, 30 de agosto de 2015

Run All Night (2015)




Mais do mesmo, assim tem sido os filmes protagonizados pelo Liam Neeson, alguns deles são melhores construídos, outros nem tanto.
Aqui o destaque é ritmo acelerado, o diretor imprime em cada cena o tempo certo, isso ajuda a evitar diálogos desnecessários e a sonolência em seus espectadores.
O elenco não compromete, é recheado de nomes conhecidos, liderados por um Neeson canastrão e cansado. Seus filmes tem dado bastante retorno financeiro, porém, sua limitação física está cada vez mais evidente. Aos 63 anos, fica bem complicado fazer filmes de ação convincentemente. Está na hora de assumir a idade e partir para enredos mais adequados.
Dentro de uma temática tão saturada, esse não fede, não cheira e passa longe de inovar.
Tem uma trilha sonora bacana, efeitos de transição de cenas interessantes, mas, para por aí.
Nota 5,5. Distrai, mas não emociona.
Era isso, vamos para o próximo...

terça-feira, 18 de agosto de 2015




Sei que a maioria do pessoal que dá uma olhada de vez em quando ou acompanha o blog vem atrás de filmes, mas, tenho um filho pequeno, e sempre que estamos juntos desfrutamos deste hobby e por conseguinte acabo vendo diversas animações.
Aqui rola uma história dentro do universo "paralelo" da DC Comics, onde trocam a origem do Superman, ele se torna filho do General Zod, com isso, há diversas mudanças em todos os heróis na forma como tradicionalmente os conhecemos, o que nesse caso é muito bom.
Batman e Mulher Maravilha também tem suas origens alteradas, tornando-as mais interessantes.
No todo, é um desenho muito bem construído, de fácil entendimento, visto que é direcionado ao público infantil, mas, ao mesmo tempo, vai entreter adultos da mesma forma.
Nota 8,0. Ah se todas as realidades se chocassem, seria um desenho épico.
Era isso, vamos para o próximo...

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Faster (2010)




Definição: mais do mesmo.
A falta de criatividade na indústria americana é algo que vem acontecendo há horas ou anos.
Temos aqui mais uma prova de que a afirmação acima é verdadeira.
Não se trata de um filme ruim, não é o caso, mas trata-se de uma história comum, com atores comuns, bem produzido e nada surpreendente.
A atuação de Dwayne Johnson é do mesmo nível baixo de sempre, apesar de ser um cara bastante popular, é impossível não notar como não houve evolução alguma em sua interpretação. Já Billy Bob Thorthon está mais canastrão que o normal.
Prepare-se para reviravoltas, tiros e previsibilidade. É a típica situação que não inova mas também não decepciona, agora a questão que deixo aos amigos: precisava mais um filme para contar algo que já foi filmado inúmeras vezes?
Nota 5,5. Recomendado aos amantes do gênero, que estejam bem carentes.
Era isso, vamos para o próximo...

domingo, 2 de agosto de 2015

3 Headed Shark Attack (2015)




Definição: desnecessário.
Como podem, ainda hoje, achar que qualquer porcaria vai agradar? Bem, se não é isso, simplesmente é tirar a audiência para bobo para não dizer coisa pior.
O roteiro é absurdo, se vale de uma ideia que até renderia, mas é mal explorado, há cenas repetitivas e desnecessárias, há também um problema de continuidade, numa tomada o tubarão estão rondando um barco, na tomada seguinte, ele está perseguindo o mesmo barco, além de várias outras situações contraditórias e malfeitas mas de péssimo gosto.
O elenco é fraco e canastrão, nem mesmo o Trejo se salva, aliás, é perda de tempo analisar estas atuações ou o que quer que isso seja.
Os efeitos especiais, bem, sem comentários, não vale nem a pena.
De ponto positivo só os créditos finais subindo e a sensação que se perdeu mais 90 minutos da vida da forma mais besta que se poderia perder.
Nota 1,5. Lamentável e horrível, sem razão para existir.
Era isso, vamos para o próximo...

sábado, 1 de agosto de 2015

3 Days to Kill (2014)



Quando assistimos um filme que foi roteirizado por Luc Besson, a chance de sair coisas boas aumenta e muito. Adicione à essa receita um diretor competente e um ator pra lá de talentoso e temos ação do início ao fim com uma qualidade acima da média.
O roteiro em si não tem nada de inovador, é até aquela coisa de sempre, mas, estruturado de forma excelente, Luc consegue dar destaque à diversas personagens de forma cativante.
Kevin Costner já não é mais o galã de "Dança Com Lobos", "Os Intocáveis" e "O Guarda-Costas", mas ainda é o excelente ator de "Instinto Secreto" e "Hatfields & McCoys", um dos poucos que sabe aonde estão os bons roteiros e neles acaba se destacando.
Tudo funciona, temos ação na medida, temos situações inusitadas e figuras para as quais não deveríamos torcer, mas que acabamos nos rendendo e torcendo.
O pano de fundo é Paris, mais um acerto da produção, há um charme especial na Cidade Luz que apimenta e diferencia a fotografia do filme.
A trilha sonora é bem pertinente, serve para marcar algumas cenas com um toque de humor, muito inteligente a escolha das músicas. Tudo parece funcionar de forma harmônica.
Nota 8,5. Mais do mesmo, mas em grande estilo e nível.
Era isso, vamos para o próximo...