sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

The Amazing Spider-Man 2 (2014)




Toda a construção dos personagens do primeiro filme foi mantida, por conta disso, há menos cenas desnecessárias.
Achei que a reformulação feita pela Marvel com o Homem-Aranha não alcançou seu objetivo, pois, ela é melhor, mas não muito, que o universo anterior, e se comparado aos desenhos, aí a coisa fica feia demais para o lado do diretor e roteiristas que parecem não saber o tamanho desse heroi.
Há muitos problemas com essa continuação, dentre elas, é continuar ignorando o jornal e o editor J.Jamenson.
Os inimigos do Aranha parecem descartáveis.
O romance é muito superficial (falta química ao casal), e o desfecho do filme é péssimo.
Os efeitos especiais continuam ruins, percebemos a toda hora o CGI mal feito, principalmente na última luta com o Electro, outro vilão que foi desperdiçado.
De saldo positivo, este filme é menos cansativo que o primeiro. Tem mais ritmo.
Andrew é o grande destaque no elenco, o personagem encaixou direitinho nele.
O desenho animado tinha episódios de 20 minutos e conseguia resultados bem melhores.
Nota 7,5. É bonzinho, dá para assistir tranquilamente, mas ainda prefiro os desenhos.
Era isso, vamos para o próximo...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

The Amazing Spider-Man (2012)


Após a enfadonha franquia do Homem-Aranha, onde Tobey Maguire acabou afundando como protagonista, eis que a Marvel resolveu "zerar" o personagem, da mesma forma que a Warner "zerou" os Batmans anteriores à Batman Begins.
O resultado é melhor que o esperado, menos enrolado que aconteceu anteriormente, porém, carece de muita coisa para ser um clássico do Aranha.
Andrew Garfield encaixou melhor nesse personagem, o que não quer dizer muito, quando se tem um antecessor tão fraco como era.
Há diversas "adaptações" neste roteiro que não o deixam tão fiel à história original e nem ao desenho, uma delas, diria que a principal, é a ausência do jornal e do editor J.J. Jameson.
O elenco está mais recheado de figuras famosas, o que não garantiu uma melhor performance coletiva. Há momentos completamente desnecessários para a construção do enredo, nota-se que poderia ser feito uma enxugada e mesmo assim não se perderia qualidade. No mais, temos efeitos especias medianos, o CGI às vezes é usado de forma exagerada, o Lagarto é mal feito e a trilha sonora fica devendo uma tensão melhor.
Nota 6,5. Melhor que os anteriores, mas nada além disso.
Era isso, vamos para o próximo...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015




Infelizmente fiquei tão decepcionado com os 2 últimos filmes dessa franquia que na época do lançamento deste aqui, eu confesso que deixei de lado.
Apesar de ser o quarto filme, ele é superior em vários aspectos aos seus 2 antecessores.
O roteiro é mais consistente, tem menos soluções fantasiosas e conta com personagens melhores construídos, uma direção mais precisa e um Tom Cruise melhor em relação a ele mesmo das sequencias anteriores.
Não é um filme maravilhoso, muito menos com missões empolgantes, mas entrega o que promete, bastante ação e efeitos especiais de primeira linha.
O elenco está muito bem, ninguém destoa para o lado ruim. Cruise e Simon Pegg apresentam uma boa química e suas cenas em comum são o destaque.
Nota 7,0. É o segundo melhor Missão Impossível. Só isso já o recomenda.
Era isso, vamos para o próximo...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Superfast (2015)




Comédia besteirol é um gênero que anda carente, pois, mesmo com o volume de produções que sai, nenhuma consegue reviver o sucesso de Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu, Corra que a Polícia Vem Aí e Top Gang, entre outros grandes títulos.
Neste caso, pegaram a franquia Velozes e Furiosos para debochar, mas, para variar, ficou bem fraquinho o resultado final.
A caracterização do elenco é o ponto forte, desde o ator que imita o Vin Diesel até a menina que imita a Michelle Rodriguez.
Mesmo não sendo um filme para se levar a sério, o humor é muito tosco, apela para paródia escrachada e até conseguiram acertar em algumas cenas, mas 90 minutos é muito tempo para pouca risadas.
A cena do vilão selecionando o motorista para seu supercarro, para mim, foi a melhor parte.
Vai agradar mais os fanáticos de Velozes do que ao público em geral.
Nota 3,5. Mais que isso é impossível de atribuir.
Era isso, vamos para o próximo...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015




Dando continuidade na saga dos heróis Marvel, vamos de Capitão América 2.
Assim como no primeiro filme, o roteiro é bem detalhista, conta a história de forma didática para quem não assistiu o primeiro filme não se perder tanto, apesar que, algumas "soluções" utilizadas desta vez são ridículas.
Chris Evans repete a boa atuação, parece que nasceu para o papel, caiu como uma luva, se bem que como Tocha Humana ele se saiu da mesma forma e é a única coisa que prestou do Quarteto Fantástico.
As gratas novidades neste filme são a Viúva Negra, vivida pela bela Scarlett Johansson, que não compromete e o excelente Robert Redford como Alexander Pierce.
No mais, elenco muito competente, que conta com muitos atores de bom nível.
Em termos de direção e montagem, a sequência está melhor, tem mais ritmo, parece que viram os erros do primeiro e nos brindam com um filme acelerado.
Dentre os erros reparados, está um destaque maior para o inimigo, que desta vez é o Soldado Invernal, que garante as melhores sequências de lutas.
Nota 8,5. Apesar das soluções meia boca que deram, é um filme acima da média no quesito ação, garante o entretenimento com boa dose de conteúdo.
Era isso, vamos para o próximo...

domingo, 8 de fevereiro de 2015




Confesso que só assisti este filme em razão da saída do segundo filme dos Vingadores, até para fundamentar melhor a minha resenha aqui no blog.
Não conheço a origem destes heróis, pois, sempre li gibis da DC, da Marvel só gostava do Wolverine, logo, minha análise é sobre somente o filme, sem nenhuma comparação com o que aconteceu nos gibis.
Dito isso, vamos ao filme...
Achei o roteiro bem feito, bem detalhado, dando bastante consistência para cada personagem, porém, ao mesmo tempo, esse cuidado todo deixou o filme desparelho, alternando uma primeira hora mais sonolenta e a segunda hora mais dinâmica.
O elenco é constituído de atores competentes, não tem ninguém comprometendo, mas o grande destaque mesmo fica por conta do Chris Evans que convence como o Capitão.
Outros pontos positivos são os efeitos especiais e a maquiagem que contribuem com a história ao invés de se tornar a base da mesma.
Os pontos fracos foram a montagem e a direção, que deixaram diversas cenas mais longas e desnecessárias que precisavam ser, faltou um diretor à altura da produção.
Além disso, o Caveira Vermelha é pouco explorado e o final é bem fraco.
Nota 7,5. Apesar de bom, dava para "encurtar" um pouco.
Era isso, vamos para o próximo... 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Wyrmwood (2014)


Sabe aquele filme ruim, mas que de tão tosco é bom?
Sim, já falei a respeito desse tipo anteriormente aqui no blog, são os Colossos.
Esqueça gêneros, o colosso é sempre uma obra que não respeita regras, e só existe para entreter e fazer rir. Este aqui é um exemplo perfeito do que se trata um colosso.
Filme de zumbi, lotado de clichês e com uma maquiagem muito ruim, digna de risadas.
Atores estranhos, que na média, são péssimos. O sotaque australiano ainda piora a situação.
O ponto alto do filme, se é que podemos dizer isso, é o roteiro, que pega todas as canastrices já exibidas no gênero e nos brinda com momentos de risadas únicos.
Nota-se várias referências de Mad Max, o que deixa tudo mais doido ainda.
É óbvio que o "efeito" do colosso só dura o tempo da pipoca, mas mesmo assim está valendo.
Nota 6,5. Duvido que alguém não dê risadas do cientista maluco, só ele já vale o filme todo.
Era isso, vamos para o próximo...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Age of Ice (2014)




Roteiros absurdos são muitas vezes aceitáveis, desde que tenha um bom desenvolvimento da trama, para não me alongar muito e exemplificar o que estou dizendo, lembro de Jurassic Park, onde a ideia é tão absurda mas que acaba te convencendo que aquilo tudo é possível.
Infelizmente não é o caso deste filme. Parece que juntaram efeitos toscos, com atores péssimos, numa fotografia horrível para nos brindar com um dos piores filmes que já vi na minha vida. Não consigo nem apontar algum ponto positivo.
Não chega a ser mais decepcionante pois é uma produção da Asylum, e de lá, com raras exceções, não sai nada que preste mesmo!
O pior de tudo que o tema em si é bem interessante, dava para se explorar de forma menos tosca do que foi feito. Lastimável.
Nota 1,0. Fuja desta bomba. Há vários filmes melhores para se perder 85 minutos da vida.
Era isso, vamos para o próximo...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

American Sniper (2014)




Clint Eastwood não é um grande ator, sempre foi competente, mas nada além disso.
As escolhas que fez ao longo de sua carreira de ator mostram o quanto ele é um cara inteligente e com faro para bons roteiros. Ao iniciar sua premiada carreira de diretor é fácil entender o motivo de estar sempre envolvido com filmes que vão de bons a clássicos.
Desta vez, Clint conta a história verídica do fuzileiro Chris Kyle, estrelado pelo inspirado Bradley Cooper (quem vem melhorando suas atuações a cada ano que passa).
Com sua mão de ferro característica, temos a certeza a cada cena que acontece, que a mesma foi planejada e executada ao estilo do diretor. Coisa bem difícil de acontecer hoje em dia, uma vez que a maioria dos estúdios acabam "podando" a direção de seus filmes.
É preciso ser muito consagrado e experiente no ramo para ter a liberdade que Clint desfruta.
Para quem espera um filme de ação, por se tratar da vida de um militar, é surpreendido por um drama bem estruturado, com belíssima fotografia e cenários exuberantes pelo realismo.
A trilha sonora é outro ponto alto, ajuda a dar o clima que o filme pede.
O resto do elenco também está em bom nível, com destaque para Sienna Miller que faz o par de Cooper, numa atuação segura e dramática na medida certa.
Não vou entrar na discussão se o personagem foi um herói ou um pistoleiro, pois em guerra sempre há a necessidade de se ver os dois lados, mas meu foco é o filme, o roteiro, as atuações e a produção, e nesses quesitos Sniper Americano é aprovado com toda a certeza.
Nota 7,5. Boa ambientação para uma história bem complicada que é contada de forma tensa porém sem exageros pelo seu diretor. Recomendo.
Era isso, vamos para o próximo...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

VANish (2015)



IMDB

Já comecei a assistir este aqui sabendo que seria mais um filme ruim, mas a minha dúvida é se chegaria a ser um colosso (filmes que de tão ruins são bons ou divertidos), ou não.
A sensação ao final da película é a mesma de quase todos os filmes "pseudo-estrelados" pelo Danny Trejo: fui enganado de novo.
É um filme fraco, roteiro previsível e que só vale pelos banhos de sangue.
Não era para ser assim, pois além do Trejo também temos a presença do eterno Candyman, Tony Todd, que se não é um grande ator, ao menos não chega a comprometer em suas atuações que tendem a ser sempre exageradas e o tema, apesar de batido, poderia ser bem melhor explorado.
Entre muitas mortes, chegamos ao final contando os minutos para que o filme acabe logo.
Nota 3,0. Uma tortura mesmo. Fuja!!!!!
Era isso, vamos para o próximo...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

The World Made Straight (2015)



IMDB

Filmes baseados em livros sempre são em geral uma decepção para quem teve o prazer de ler antes de assistir à película. Não é o meu caso, pois, dificilmente arrumo tempo para este nobre hábito com a regularidade que deveria ter.
Dito isso, me limitarei a falar apenas do filme em questão.
Trata-se de uma história que mescla passado e presente a todo o momento. Temos uma cidade do interior dos Estados Unidos como centro da história, onde houve a Guerra Civil.
Digamos que a primeira hora é a mais interessante, onde temos toda a construção das personagens. Destaque para o ator Steve Earle, que consegue dar a carga dramática que o papel necessitava, no mais, temos atores apenas medianos e esforçados, mas que em momento algum comprometem.
Para o meu gosto, o maior erro da direção e edição é a o ritmo, ou a falta dele.
São 2 horas que são maçantes, pesadas e muitas vezes monótonas.
A fotografia é o ponto alto, cenários muito bem focados e conseguimos nos sentir dentro do interiorzão mesmo, onde a diversão é pescar e beber...
Nota 5,0. Mesmo um drama carece de uma certa dinâmica.
Era isso, vamos para o próximo...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Arena (2011)


Como tem filme ruim com ator conhecido, é de se impressionar...
E não estou falando de filmes B, onde sabidamente os atores mais conhecidos só participam quando estão em decadência ou no ostracismo.
Samuel L. Jackson se consagrou por atuações consistentes em filmes como entre outros: Pulp Fiction, Tempo de Matar, Django, Jackie Brown.
Por mais incrível que possa parecer ele está virando um ator medíocre, caça níquel, que se repete a cada papel com as mesmas caras e bocas.
Dito isso, o filme em si é um lixo, perde feio para as produções B.
Roteiro tosco, atores fracos em papéis feitos para videoclipes.
O protagonista é o vampirinho do Crepúsculo, péssimo ator.
Fotografia pobre e a coreografia das lutas beira o ridículo.
Se puder, evite!!!
Nota 1,5. Tirando as risadas, nada se salva.
Era isso, vamos para o próximo...

domingo, 1 de fevereiro de 2015

The Book of Life (2014)




Tem animações que o traço é estranho, como "Os Boxtrolls", mas que não faz diferença alguma para o enredo, outros, como este "Festa no Céu", o traço tem tudo a ver com o que é contado e se não fosse do jeito que foi utilizado perderia inclusive a veracidade da trama.
É uma história simples, cativante, animada e original, bem mais que os concorrentes ao Oscar do gênero, mas que foi completamente ignorada pela Academia.
Mesmo com uma belíssima trilha sonora ajudando a desenvolver o enredo, em momento algum a animação se torna um musical, o que geralmente torna o filme lento e chato (vide filmes Disney com cenas intermináveis de canções feitas para ganhar Oscar).
Cada personagem tem um estilo único, são divertidos e suas animações muito bem feitas.
O destaque fica por conta do esqueleto Jorge, dublado por Plácido Domingo e da porca Chui.
Uma amiga sabiamente classificou o filme como "uma graça", me perguntei "como que pode isso" e só entendi mesmo o significado após assisti-lo. Acabei concordando. Imperdível.
Vi as versões dublada e legendada, e posso dizer que ambas são recomendáveis. 
Nota 8,5. É bem melhor do que você pode esperar, uma mistura bem feita do folclore mexicano com toques sombrios e ao mesmo tempo tenros.
Era isso, vamos para o próximo...