terça-feira, 8 de setembro de 2015

Hot Pursuit (2015)




Mas que filme mais besta. Sério. Azar é quando se tem mais de 500 filmes aguardando uma chance de serem assistidos e seu dedo podre recai sobre um dos piores filmes de 2015.
Com certeza haverão coisas tão ruins e toscas quanto esta, mas é inegável o desperdício de tempo e dinheiro filmando esse troço.
Roteiro fraco, batido e mal explorado, já nasce sem muito potencial e do modo que foi conduzido, reduziram à zero a chance de entreter.
Se formos analisar, Reese Whiterspoon é uma vencedora do Oscar, mas aqui, ela passa longe de uma interpretação no mínimo decente. Está escrachada, caricata e irritante. Sim, seu tom de voz chega a irritar, quiseram compensar a fragilidade da personagem lhe dando a maioria das falas, mas só aumenta o equívoco.
Sofia Vergara não convence, nem como atriz e muito menos como a "gostosona burra".
De positivo, algumas piadas que fazem referência ao tamanho Playmobil de Reese e mais nada. Nomes conhecidos são desperdiçados cenas após cenas.
Nota 3,0. Prepare-se para perder 90 minutos da sua vida em troca de nada.
Era isso, vamos para o próximo...

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Minions (2015)




Dentre várias coisas bacanas que tivemos com "Meu Malvado Favorito" os Minions, aquelas criaturas amarelas cilíndricas que falam um inglês misturado com um dialeto próprio, foram as mais legais.
Nada mais natural e comercial dar uma faturada contando como foi que eles conheceram o Gru, pois, se existe uma coisa que agradou o estúdio foi o faturamento alcançado entre adultos e crianças com os produtos com a marca Minions.
O roteiro em si tem altos e baixos, acerta muito na primeira hora de filme sendo ágil e engraçado, porém, da metade para o fim, perde a graça e se perde de forma que torna-se um tormento assistir até o fim sem pensar como foi que deixaram tudo tão chato e previsível.
A vilã Scarlet Overkill foi mal explorada, começou com ótimo potencial, mas ficou muito parecida nos trejeitos com a Lucy do segundo filme do Malvado.
Na versão dublada há algumas adaptadas que ficaram interessantes, mas, ainda assim aquém do padrão brasileiro para animações, que muitas vezes são melhores que a versão original, vide "Procurando Nemo", que é muito melhor assisti-lo dublado.
Nota 5,0. Esqueceram que as crianças também tem cérebro...
Era isso, vamos para o próximo...

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Turistas (2006)




Não é de hoje que o Brasil é visto pelos estrangeiros como "terra de ninguém", grande parte por culpa do próprio país que não é presente, tem a corrupção como cultura e que não coíbe o turismo sexual que todos sabem que existe.
Dizer que o roteiro é mal intencionado seria um erro, uma vez que a premissa de tráfico de órgãos já foi explorado em outras produções, idéias mais estapafúrdias já foram relacionadas à países europeus (vide Albergue), mas a "forma" que se expôs o povo brasileiro é vergonhosa, ridícula e preconceituosa.
Falando dessa forma que foi exposta, os erros que mais me incomodaram foram: os "nativos" mal sabem falar o idioma português, o motorista do ônibus ser retratado de forma escrota e caricata, a ideia de "batizar" a água e as bebidas ser posta como se ocorresse só aqui, ainda existir índios submissos ao branco corrupto...
Agora, centrando na produção, o elenco estrangeiro é de atores médios, Melissa George é o destaque, com uma pronúncia melhor que os brasileiros, Josh Duhamel apesar de ser o protagonista não consegue impor a sua presença, é o ponto fraco do elenco.
Do lado tupiniquim, Agles Steib, que interpreta o personagem Kiko é o único que não compromete, já Miguel Lunardi beira a vergonha alheia, numa participação esquecível.
A trilha sonora não ajuda, as músicas que escolheram são fora de contexto, imaginem que terminam o filme ao som de Adriana Calcanhoto cantando "Fico Assim Sem Você". 
Ponto alto são as locações, uma fotografia de dar inveja, que até certo ponto é bem explorado ao longo da película.
Nota 4,0. Fraco demais, mesmo se não fosse feito aqui.
Era isso, vamos para o próximo...

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Final Destination 5 (2011)




E eis que a franquia finalmente chega a um fim. Tardio, mas pense pelo lado bom, não teremos mais que ver esse troço e nos enganarmos que algo vai nos surpreender.
Desde o primeiro filme, que é apenas razoável, não temos nada de novo, e aqui, não poderia ser diferente, e não foi, mais do mesmo, mas com grandes doses de falta de noção.
De bom, só a presença do eterno Candyman, Tony Todd, que traz uma interpretação sóbria mas ao mesmo tempo sombria para a trama.
Os demais atores são péssimos, mesmo Courtney B. Vance, que é bem conhecido por suas aparições em seriados como Revenge e State of Affairs, está péssimo.
Enredo é tosco, a premonição do protagonista é ridícula, e a vingança da Morte é previsível, mas isso não é spoiler, uma vez que é a mesma história se repetindo de novo.
Nota 3,0. Nesses tipos de filmes, torço sempre para a Morte ser rápida e efetiva.
Era isso, vamos para o próximo...