Confesso que esse filme vi dublado, na bela companhia do meu piá, naquele clima de pipoca e chocolate Bis, sei que o ideal é assistir no idioma original, mas não vejo muita graça, uma vez que o nível de dublagem é excelente e muitas vezes acaba até salvando as piadas e as tiradas que sempre tem neste tipo de gênero.
Dito isso, vamos à animação.
Praticamente são as mesmas personagens do primeiro filme, com alguns acréscimos, mas de cara se percebe que se você não assistiu ou não lembra do primeiro Rio, não fará diferença alguma, o roteiro foi escrito de forma clara e concisa, o espectador não sofre por isso.
O filme é todo ambientado na Amazônia (o que não deixa de ser uma ironia com o título), fala muito sobre o desmatamento e extinção de espécies, e digamos que de forma romântica mostra o que pode ser feito contra este tipo de prática.
Vendo esta realidade, cheguei a ficar com vergonha do nosso governo e do modo como os nossos políticos tratam este assunto. Detalhe: o Ibama anda tão desacreditado que não aparece nenhum guarda ou policial na animação toda.
Particularmente, gostei demais do Carlito, um tamanduá, que apesar de não ter nenhuma fala é muito engraçado, toda vez que ele aparece é risada certa.
De ruim, achei que exageraram nas partes musicais, em vários momentos não sabia se estava vendo o Frozen da Disney ou se era o Rio 2.
Uma boa animação, mas na hora que acabou, o meu piá me disse, que tinha gostado mais do Detona Ralph, fui obrigado a concordar, logo, nota 6,5.
Era isso, vamos para o próximo...
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